O atual Fiat Bravo fez mais sucesso na Europa que o Stilo, mas parece que o brasileiro gostou mais do modelo que tinha apelo tradicional -Stilo. Nos primeiros anos o Stilo vendia, mensalmente, muito mais que as 788 unidades que o Bravo conseguiu implacar este mês. Possivelmente o fato do Brava ter sido ''mico'' de venda colocou o brasileiro em estado de cautela em relação ao novo modelo.
Na Europa isso só aconteceu na versão 4 portas. Já a versão 2 portas, que nunca esteve no Brasil, chamava-se Bravo e como tinha um visual mais bonito consequentemente vendia mais. Resumidamente o nome Brava é mal visto em todo lugar, só que na Europa o nome Bravo é bem visto, já no Brasil o nome Bravo representa uma espécie de sinônimo de Brava.
O Stilo vendia bem no Brasil por um fato simples: ficamos atrasados em relação à Europa por um bom tempo, com isso o design lá considerado tradicional, aqui ficou sendo, normal.
Moral da história:
*Alinhar o mercado brasileiro em termos de tecnologia com o europeu é bom, já em termos de nome não, pois nosso mercado é historicamente diferente do europeu.
*Nesse caso a Fiat poderia ter colocado no Bravo o nome de Stilo ou mesmo de Tipo, modelos que até mancharam a reputação soltando rodas e pegando fogo, mas não a sujaram em termos de valor de revenda. *Em outra hipótese poderiam usar o nome Ritmo, inédito no Brasil.
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