Nos anos 90 o Vectra representava o que o Corolla é hoje: o sedã médio mais vendido e o maior carro montado no Brasil e, Toyota e Honda, representavam o que Hyundai e Kia são hoje: marcas que estavam invadindo o mercado nacional com produtos de bom custo-benefício e com status.
A decadência do Vectra começou em 1999 com chegada no mercado interno do Corolla -nacionalizado -e do primeiro popular da GM - o Celta - com ''cara'' de Vectra. Outro fato que marcou a epóca foi que o maior rival nacional do Vectra, o Tempra, dava lugar ao seu sucessor, o Marea, além da chegada do insignificante VW Bora.
Hoje, temos o Civic trocando de geração (equivale entrada do Marea e a saída do Tempra), a Hyundai iniciando a importação do Elantra (equivale nacionalização do Corolla), além da chegada de 2 prováveis coadjuvantes na categoria, 408 e Fluence (equivale ao Bora).
Assim como a GM teve o Celta a Toyota tem hoje planos para um popular - Toyota Etios - para concorrer com o Gol que embora tenha subido relativamente de categoria ainda é o líder em vendas. O Corolla tem ainda mais 2 grandes obstáculos que o Vectra não teve: Chevrolet Cruze e Novo Jetta. O primeiro vem de uma marca consagrada na categoria e o segundo está atualmente em uma faixa de preços superior devendo ganhar na nova geração a mesma faixa de valor financeiro do Corolla. Ambos têm grande rede de distribuição e pretendem ter maiores vendas em versões que rivalizarão com as mais vendidas do Corolla.
Desta forma o Corolla contará com 6 novos rivais, lembrando que, lançamentos vendem muito bem no Brasil só por serem novidade, e ainda terá um carro popular com a sua ''cara'', recebendo apenas um face-lit para se manter bem no mercado. Desejo-lhe boa sorte, vai precisar!
Não que o Corolla seja ruim, mas infelizmente muitos brasileiros só pensam nos fatores novidade e preço, ainda mais nesta categoria que é uma das mais atuais do mercado.
Atenção: Essa análise só se refere ao mercado brasileiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário